E nesta semana o Pequi Cultural invadiu o mundo do
sertanejo. Hoje foi dia da Nathália Peres conversar com o cantor de sertanejo
Marcos Manfredine. Confira:
Pequi: Quando surgiu o interesse pela música?
Por que a escolha da carreira solo?
Marcos: Comecei a
cantar aos seis anos de idade, com 12 comecei a aprender tocar violão. Comecei
a cantar em bares em 2003 já em carreira solo. Tive algumas duplas de lá pra cá
mas não deram certo, então preferi seguir sozinho.
Pequi: Quais as principais influências
musicais?
Marcos: Minhas influências são bem variadas. Na infância minhas influências
foram basicamente as duplas de sertanejo raiz (Tião Carreiro e Pardinho, Chico
Rey e Paraná, Liu e Léo entre outros) que meu pai sempre escutava em casa e
viagens. Na adolescência me voltei para o Rock In Roll nacional e internacional
(Legião Urbana, Engenheiros do Hawai, Titãs, Pink Floyd, Guns N Roses) e MPB
(Zé Ramalho, Djavan, Fagner) e também duplas sertanejas românticas (Zezé e
Luciano, João Paulo e Daniel, Leandro e Leonardo, Chrystian e Ralf, entre
outros).
Pequi: Quais os principais projetos em
andamento?
Marcos: No momento estou trabalhando com minhas composições a fim de
aperfeiçoá-las comercialmente para outros artistas que tiverem interesse nas
mesmas gravarem ou, no futuro, eu mesmo grava-las em um projeto de disco ainda
sem definição de data ou segmento. No mais sigo me apresentando em bares e
festas particulares.
Pequi: Algum
projeto que pode adiantar para a gente?
Marcos: Disco ainda
sem definição de data ou segmento.
Pequi: Quais dificuldades encontradas na carreira
solo?
Marcos: As
dificuldades encontradas por um artista solo são praticamente as mesmas que uma
dupla ou banda enfrentam hoje: Muita competição, (as vezes desleal onde o
talento e sobreposto pelo poder financeiro dos grandes escritórios), mercado
"sertanejo" extremamente saturado com músicas e artistas de péssima
qualidade técnica e musical, sendo empurrados "guela abaixo" para o
público já bombardeado pelo excesso de informação musical, onde canções são
descartadas pouco tempo após o seu lançamento.
Outra dificuldade enorme é a impossibilidade de viver
unicamente da música através de bares, festas. No caso de Goiânia em especifico
a situação é muito grave: Pouquíssimos locais para trabalhar (bares e boates) e
uma quantidade de artistas extremamente grande. Ou seja, é praticamente
impossível se manter financeiramente trabalhando com música em Goiânia. Enfim, não
é fácil não! Tem que amar o que faz demais.
Pequi: Agenda de shows e eventos.
Marcos: Agenda com as seguintes datas
13 e 14/05 no Scarpas Bar e
Chopperia em Goianésia – Go.