quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

E que tal falarmos de Rock and Roll

     Pequi Cultural desta semana, entrevistou o vocalista da banda Palmatória e também professor de biologia Andersom Coelho, o Chikão. Confira a entrevista feita por Nathália Peres.

Banda de rock goiana Palmatória. (Fonte: Divulgação)


Pequi: Como e por que surgiu a banda?
Chikão: A banda surgiu a partir de uma ideia de fazer música para nos divertir e transmitir essa alegria para os alunos.
  
Pequi: Por que uma banda de professores?
Chikão: A banda é formada por professores porque somos amigos que gostam de música, e no mesmo estilo musical, e todos somos educadores, trabalhamos nas mesmas escolas e somos muitos unidos, e alguns são músicos também, possuem bandas com discos e fazem shows com frequência em Goiânia e já até tocaram em outros estados e em vários festivais.

Pequi: Quais as influências musicais de vocês?
Chikão: Rock, Rock, Rock e tem também o Rock.

A banda Palmatória é formada por cinco professores 

secundaristas. (Fonte: Divulgação)
Pequi: Por que a escolha em fazer covers de músicas internacionais e nacionais dos 80 e 90 (O estilo principal de vocês é realmente o rock?
Chikão: O Rock consegue agradar quase todos, alguns da banda (Guga e Bacural) gostam de Hardcore, que é um som, ou melhor, dizendo, é uma falta de som que não agrada muito aos ouvidos. Já as melodias dos anos 80 e 90, agradam primeiro os pais, depois os filhos e o melhor é algo em comum a todos da banda.

Pequi: Por que Palmatória?
Chikão: Palmatória é um nome símbolo de uma ferramenta usada no ensino que não pode ser esquecida, pois lembra de como era a educação e como é, e para que serve hoje. É uma referência do passado, para que os jovens do futuro não sejam iludidos por uma forma de governo de extremo conservadorismo, como foi à ditadura, para que esse tipo de didática não volte nunca mais, nem esses governos conservadoristas.

Pequi: Qual formação atual da banda?
Chikão: A formação atual da banda, quando toca (risos), sou eu no Vocal, o Bacural me atrapalhando no outro vocal (ele não tem a minima afinação e não sabe as letras, risos) o Guga na bateria, o Bill e o Diego na guitarra (o Diego tenta algo), e o André no Baixo.

Pequi: Vocês tem alguma agenda de shows, tocam em barzinhos, na night, em eventos ou tocam só por hobby mesmo?

Chikão: A Palmatória geralmente só se apresenta em escolas, já tocamos no jaó, master hall e até no Atlanta music hall, porém todos os eventos de escolas, festa de quadrilha e formatura dos terceiros são onde mais tocamos porem já fomos convidados para tocar em outros locais, mas não é a nossa praia, tocamos por diversão.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Entrevista com o tatuador El Mendez

     Nesta semana, o Pequi Cultural entrevistou o tatuador El Mendez, do estúdio La Vella GuardiaTattoo Shop. Natural de Uruaçu, Mendez mora em Goiânia desde pequeno e sempre se interessou na arte de desenhar. Confira a entrevista feita pelo jornalista Gustavo Burns.

El Mendez tatuando em seu estúdio 
La Vella Guardia Tattoo Shop (Fonte: Divulgação)

Pequi - Quando você decidiu que queria ser tatuador?
El Mendez - Na verdade a decisão sobre ser tatuador veio por acaso. Sempre desenhava e nunca me imaginei trabalhando em algo burocrático. Um dia juntei com um amigo que estava já no segundo filho e num emprego ruim, juntamos uma grana e compramos um kit. Aí começou a saga.

Pequi - Você já trabalhava com desenho, ou outro tipo de arte?
E.M. - Sempre desenhei, desde criança, mas foi depois dos 20 que comecei a fazer uns free lance e ganhar grana com desenhos.

Pequi - Você possui algum curso relacionado com sua profissão?
E.M. - Quando resolvi aprender procurei um tatuador bom e íntegro, e me ofereci pra ser um aprendiz. Como ele já sabia que eu desenhava, me aceitou e fui aprendendo. Nesse processo participei de convenções e fazendo cursos com outros tatuadores em estilos diferentes, além do curso de biossegurança.

Pequi - Quando começou a tatuar profissionalmente?
E.M. - Profissionalmente tem três anos, mas todo dia é aprendizado.

Pequi - Você imaginava que um dia teria seu próprio estúdio?
E.M. - Na verdade não, mas tamo aí lutando pra manter aberto! Manter um estúdio aberto é canseira, quando você tem uma concorrência desleal e muitos impostos pra pagar.

Pequi - Hoje em dia ainda existe preconceito com essa profissão?
E.M. - Preconceito existe e sempre vai existir em muitas profissões. Mas tudo é questão de conhecimento e conversa. Mas hoje em dia é bem mais visto, antigamente era tenso. Hoje está na mídia, e quase sempre mostram o lado positivo dessa arte.

Pequi - Qual estilo de tatuagem que você mais gosta de fazer?
E.M. - Tenho preferências pelas tatuagens tradicionais. Mas gosto de pessoas, então qualquer tattoo faço com amor. É bom ouvir as histórias de cada um e a maioria acaba deixando de ser cliente e passa a ser amigo!

Pequi - Tem algum estilo que você acha mais difícil de trabalhar?
E.M. - Maori e realismo é canseira, respeito quem faz porque é phoda, e com PH!

Pequi - Você também mexe com grafite, chega a ser um trabalho ou apenas um hobby?
E.M. - Trabalho com estêncil, uma das ramificações do grafite, faço como diversão. Às vezes vendo umas peças.

Pequi - Em Goiânia tem espaço para quem deseja trabalhar profissionalmente com grafite?
E.M. - Na verdade grafite é meio tenso de trabalhar, mas hoje em dia existe um lugar em Goiânia chamado Upoint, uma loja de grafiteiros aonde funciona uma associação. Fica no centro, no beco da codorna, lugar que foi revitalizado pela associação.

Pequi - Quais artistas te inspiraram e lhe serviram como referência para seu trabalho?
E.M. – Vários, o Rustoff, Danovan, Kleber Lisboa , Dorme, Ramon, e minha mãe, porque ela é guerreira.

Pequi - Há algum outro ramo artístico que você gosta trabalhar?
E.M. - Artes plásticas, gosto de pintar objetos, me agrada. Mas ando fazendo pouco, porque a tatuagem ocupa muito o meu tempo. Mas sempre que sobra um tempo aí estou lá pintando.
E o mais importante sobre essa profissão. Os amigos que se oferecem pra treinamos e aperfeiçoamos as técnicas. E você é um que devo ,valeu pelo incentivo Gustavo!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Por dentro do Xadrez

      O Pequi Cultural entrevistou nesta semana, o jovem João Paulo Rosa, de 19 anos, campeão do campeonato goiano de xadrez, categoria sub-20 deste ano. Leia mais a entrevista feita pela jornalista Nathália Peres.
 
João Paulo, campeão goiano sub-20 - primeiro à direita.
(Fonte: Divulgação)
Pequi: Quando começou a jogar xadrez e onde surgiu o interesse pela pratica?
João Paulo: Comecei a jogar com cinco anos, através do meu pai que já sabia jogar um pouco.

Pequi: Da onde surgiu o interesse em disputar em campeonatos?
J.P: Com oito anos de idade comecei a disputar torneios para colocar o que tinha aprendido em pratica, para conhecer diversas pessoas e por ter também premiações no meu primeiro torneio. No meu primeiro campeonato joguei cinco partidas e ganhei só uma. Já no segundo fui campeão invicto.

Pequi: Em que a prática do xadrez influencia no seu cotidiano? A prática melhorou a sua capacidade cognitiva?
João Paulo Rosa e Felipe Pereira da Silva ,
campeão e vice campeão goiano de xadrez
J.P: O xadrez ajuda a desenvolver um melhor raciocínio lógico tanto na escola quanto no dia-a-dia, e ajuda na vida, pois no jogo é necessário fazer escolhas como na vida. Se fizermos escolhas eradas nós não ganharemos a partida, e se fizermos escolhas erradas na vida poderemos criar grandes dificuldades.

Pequi: Que dica você daria para quem quer começar a praticar o xadrez?
J.P: Hoje com a tecnologia ficou muito fácil aprender jogar xadrez, pois existem diversos vídeos que ensinam de forma pratica a jogar. Minha dica é comece que você vai ver como o xadrez é um jogo mágico.

Pequi: No seu ponto de vista, há alguma faixa etária que pratica mais o jogo de tabuleiro? E por quê?
J.P: Não há uma faixa etária determinada. O jogo de xadrez é para todos, existem diferentes níveis, mas não há uma faixa etária definida.


João Paulo em uma disputa de xadrez com 
seu irmão, Paulo Estevão Rosa.

Pequi: Nos conte um pouco sobre é como ser campeão do campeonato sub- 20.

J.P: Já conquistei vários títulos e boas colocações, disputei o campeonato de xadrez pan-americano da juventude no Rio de Janeiro e também o mundial de xadrez por categoria. Através do xadrez, conheci vários estados e cidades e dois países. E este ano fui campeão Goiano sub 20, fiquei muito feliz com o prêmio porque ganhei o direito de defender Goiás no campeonato brasileiro sub 20.